quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
' Escuto alguém me chamar
dentro de mim, desejos doces, como a Lua ,
cálices de estrelas, com o amargo do vinho.
Tentarei, sorrir de olhos fechados, e talvez por não abrir os olhos,
serei mais feliz que ontem.
Mas eu não posso dormir, eu preciso
ficar acordado, só por hoje, eu ainda
estou aqui.''
Rhenan Carvalho
dentro de mim, desejos doces, como a Lua ,
cálices de estrelas, com o amargo do vinho.
Tentarei, sorrir de olhos fechados, e talvez por não abrir os olhos,
serei mais feliz que ontem.
Mas eu não posso dormir, eu preciso
ficar acordado, só por hoje, eu ainda
estou aqui.''
Rhenan Carvalho
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Busque Amor novas artes, novo engenho,
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
Luís de Camões
para matar me, e novas esquivanças;
que não pode tirar me as esperanças,
que mal me tirará o que eu não tenho.
Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
andando em bravo mar, perdido o lenho.
Mas, conquanto não pode haver desgosto
onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê.
Que dias há que n'alma me tem posto
um não sei quê, que nasce não sei onde,
vem não sei como, e dói não sei porquê.
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Luís de Camões
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Fernando Pessoa
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
namoro por arnaldo jabor
NAMORO
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: 'eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também'... No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais p...róximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar... Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: 'eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também'... No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais p...róximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar... Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
Sobre o amor? Amor é não querer desligar-se nunca do abraço. É sentir saudade todos os dias, inventar assunto pra não ter que desligar o telefone. É xingar. Rir de chorar. É alertar, preocupar. É dividir cobertor, espaço na cadeira ou um pedaço do sofá pequeno. É esquentar a mão, fazer cafuné, dormir no colo um do outro. Amor é saber esperar, esperar… É não saber se explicar. Sentir medo, ser cúmplice, ter coragem. É sair de casa no meio da noite e se encontrar escondido. É sonhar a semana toda com o fim de semana e o mesmo cheiro, o mesmo abraço, o mesmo beijo. É dar gargalhadas, colocar de castigo, estalar os dedos um do outro, mesmo sabendo que isso vai doer. É provocar, morder a bochecha e lamber o nariz. É fazer cara de nojo, pirraça, chantagem. É agradar. Não ter medidas. É não cansar. Não cansar da voz, do desespero, da rotina. É ter alguém, um amigo, uma fonte, uma força. É ter você. É ser a gente.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
sábado, 9 de fevereiro de 2013
para isa
Agora que gemem mais pálidas nossas memórias que a neve no televisor. Agora que chove nas sala e se apagam as velas do barco que me iluminou. Agora que canta o tempo chorando seus versos e o mundo enfim despertou. Agora perdido em um silêncio feroz que quer desatar esses nós, agora enxergamos direito e podemos nos ver por de trás do rancor, agora te digo de onde venho e dos caminhos que a paixão tomou Agora o destino é ermo e nos encontramos neste furacão, agora eu te digo de onde venho e do que é feito o meu coração...
Venho do ar que lhe secava a pele, meu amor. Eu sou a rua onde você o encontrou não me compare, desci à terra em uma pluma por você, Imperdoável que eu não me pareça com ele, nem com ele, nem com ninguém
Agora que saltam os gatos buscando as sobras, você mia a triste canção, agora que você ficou sem palavras para comparar, com tanta paixão
Agora podemos nos ver sem medo no reflexo no retrovisor, agora lhe mostro donde venho e as feridas que me deixou o amor. Agora não quero espalhar fato apenas um bate-papo tranquilo, entre Se você quiser, conto-lhe por que quero você e se quiser, conto por que não
Você não sabe por onde andei depois de tudo amor, eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém. Não (Não) me compare não busque nela o olhar que dei a ti. Imperdoável que eu não seja igual a ela então não fale, que alguém te toca como eu toque você. Que se acabe e que você vá embora sem saber E para sempre, ninguém te toca como eu toquei Que se acabe... eu sou tua alma, você é meu ar!
Venho do ar que lhe secava a pele, meu amor. Eu sou a rua onde você o encontrou não me compare, desci à terra em uma pluma por você, Imperdoável que eu não me pareça com ele, nem com ele, nem com ninguém
Agora que saltam os gatos buscando as sobras, você mia a triste canção, agora que você ficou sem palavras para comparar, com tanta paixão
Agora podemos nos ver sem medo no reflexo no retrovisor, agora lhe mostro donde venho e as feridas que me deixou o amor. Agora não quero espalhar fato apenas um bate-papo tranquilo, entre Se você quiser, conto-lhe por que quero você e se quiser, conto por que não
Você não sabe por onde andei depois de tudo amor, eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém. Não (Não) me compare não busque nela o olhar que dei a ti. Imperdoável que eu não seja igual a ela então não fale, que alguém te toca como eu toque você. Que se acabe e que você vá embora sem saber E para sempre, ninguém te toca como eu toquei Que se acabe... eu sou tua alma, você é meu ar!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Para isa
Parece que o que antes era solidão controlada, minimizada por esporádicas companhias´na verdade era solidão desejada, já plantada e enraizada num ser que desistiu de amar por pura falta de fé.
de Valentina
Solidão acompanhada de minha ausência
Solidão disfarçada de riso
Solidão abnegada
Solidão com ausência de dor
Passou um tempo enchendo o coração de sol
Passou um tempo disfarçada de amor
Passou o tempo e a solidão ficou.
Ficou ali plantada por pura falta de fé no amor.
de Valentina
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)