sábado, 9 de fevereiro de 2013

para isa

Agora que gemem mais pálidas nossas memórias que a neve no televisor. Agora que chove nas sala e se apagam as velas do barco que me iluminou. Agora que canta o tempo chorando seus versos e o mundo enfim despertou. Agora perdido em um silêncio feroz que quer desatar esses nós, agora enxergamos direito e podemos nos ver por de trás do rancor, agora te digo de onde venho e dos caminhos que a paixão tomou Agora o destino é ermo e nos encontramos neste furacão, agora eu te digo de onde venho e do que é feito o meu coração...

Venho do ar que lhe secava a pele, meu amor. Eu sou a rua onde você o encontrou não me compare, desci à terra em uma pluma por você, Imperdoável que eu não me pareça com ele, nem com ele, nem com ninguém

Agora que saltam os gatos buscando as sobras, você mia a triste canção, agora que você ficou sem palavras para comparar, com tanta paixão

Agora podemos nos ver sem medo no reflexo no retrovisor, agora lhe mostro donde venho e as feridas que me deixou o amor. Agora não quero espalhar fato apenas um bate-papo tranquilo, entre Se você quiser, conto-lhe por que quero você e se quiser, conto por que não

Você não sabe por onde andei depois de tudo amor, eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém. Não (Não) me compare não busque nela o olhar que dei a ti. Imperdoável que eu não seja igual a ela então não fale, que alguém te toca como eu toque você. Que se acabe e que você vá embora sem saber  E para sempre, ninguém te toca como eu toquei Que se acabe... eu sou tua alma, você é meu ar!



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